Você já conferiu por aqui, e também através da nossa hashtag #CaféNoMundo, alguns hábitos de outros países, como a França e a Alemanha, no que diz respeito ao café. Cada povo tem uma relação especial com a bebida, seja na adição de alguns ingredientes ou no modo e/ou lugares de apreciar o cafezinho.
Os suíços, por exemplo, são verdadeiros apaixonados por café e gostam de consumi-lo geralmente em cafés ou casas de chá. Esses lugares aconchegantes pertencem hoje à cultura do cotidiano do país.
Ver o futuro na borra de café. É isso mesmo! A cafeomancia é uma técnica utilizada para desvendar o futuro através da borra de café. Ela foi desenvolvida pelos árabes e era usada pelas odaliscas dos antigos sultões, tornando-se uma das mais ricas tradições, principalmente no Irã, Turquia e sul da Rússia, onde era praticada pelas cortes dos grandes czares.
No século XVIII ela começou a ser introduzida na Europa, sendo a França o primeiro país que adotou a prática. Depois, foi a vez da Itália e dali partiu para o resto do mundo.
O livro História do Café, de Ana Luiza Martins, explica que a popularização da bebida se deu pelo velho coador de pano, forma que os europeus, anos atrás, preparavam o cafezinho nas cafeterias das grandes cidades. E, desta mesma forma, de 1727 até a segunda metade do século 20, era assim que a bebida era feita – na maior parte das vezes – no Brasil.
Sim, é possível unir as duas coisas e ainda ter um resultado bem bacana, útil e divertido. Aqui mesmo, no Brasil, podemos ver essa mistura nas ruas de grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, onde em algumas esquinas, e principalmente perto de pontos de ônibus, podemos ver uma bicicleta que mais parece uma mini padaria, com bolo, pão e, claro, um cafezinho. Os trabalhadores que precisam sair bem cedo de casa para encarar a rotina agradecem.