O consumo de café no mundo cresce a cada dia e, por conta disso, diversos pesquisadores tem se empenhado para descobrir seus efeitos e benefícios para o organismo.
Um centro de neurociência no Rio de Janeiro tem analisado a ação do café no cérebro, começando pelo aroma. Neste aspecto, segundo os especialistas, não existe substância mais rica na natureza, inclusive quando comparada a vinhos ou perfumes. O café possui mais de 200 componentes, que são liberados no ar e podem ser percebidos pelo olfato.
O cérebro dos voluntários está sendo mapeado em exames de ressonância magnética de alta qualidade. Os pesquisadores adaptaram um equipamento de anestesia para levar o aroma até eles, que devem permanecer imóveis dentro do aparelho. A diferença é que, em vez de anestésico, eles inalam café enquanto são examinados. “Podemos detectar o efeito do café em vários circuitos cerebrais. A primeira região é a da percepção olfativa, chamada córtex olfativo, onde o cheiro é percebido. Qualquer tipo de cheiro ativa essa região”, explica o neurocientista Jorge Moll.
O efeito é bem claro: qualquer cheiro é capaz de ativar os pontos. O que chama a atenção dos pesquisadores é a potência com que o aroma do café atinge, também, outras regiões do cérebro, inclusive as que respondem fortemente a estímulos prazerosos. De acordo com Jorge Moll foi surpreendente ver que mesmo um aroma sutil, entregue através de tubos dentro de um aparelho de ressonância magnética, ativa de forma tão marcante essas regiões do prazer que, geralmente, respondem à diversos estímulos, como a música.
Que tal preparar aquele cafezinho e aproveitar o prazer que só ele pode oferecer? 😉
Fonte: Café Fácil
Café Meridiano, um jeito café de ativar as áreas de prazer no cérebro.
